Curadoria de Jorge Reis
Inauguração dia 15 de setembro 2022, quinta-feira, às 18h30m e estará patente até dia 22 de outubro de 2022. Visitas por marcação. Ver contactos abaixo.
na Casa Azul ▲
Sala de exposições no 2.º piso
Avenida Tenente Valadim, 17
ao lado do Teatro-cine de Torres Vedras
Branco-Sujo, exposição individual de Henrique Neves com curadoria de Jorge Reis, parte do dialeto de origem neorracista centro-europeizado, que se encontra plasmado no título, para o desconstruir. Este processo de destilação foi alicerçado numa narrativa da abstração de símbolos, imagens, palavras e memórias autobiográficas, construídas e desconstruídas, que foram resgatadas de fotografias colecionadas pelo artista no período em que o seu bisavô permaneceu em Angola nos anos 20 de 1921 a 1925. As obras produzidas, de aspeto sujo e térreo, ricas na sua plasticidade, resultam de um processo de exaustão da imagem e da palavra, onde foram adicionadas, retiradas e escondidas, camada sobre camada, até chegar à imagem visível abstrata. Estas imagens subvertem interpretações obtidas na pesquisa que o artista fez, as quais não se deixam de encontrar embebidas e de se revelarem, de forma mais ou menos velada, na superfície pictórica, para invocar um olhar exigente e atento.
Branco-Sujo é sustentada por uma abordagem não arquivista, anti visão expressionista unilateral pós-colonialista do branco sobre o negro e vice-versa, com o intuito de empoderar o significado de humanidade e união no desafio percecional do objeto de arte.
Henrique Neves
Na sua prática artística, Henrique Neves interessa-se pelos modos como narrativas pessoais ou históricas habitam peças, objetos e espaços e como se manifestam nos mesmos. O artista realizou residências e exposições em instituições públicas diversas como o SEF-Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, CML- Câmara Municipal de Lisboa, IICT- Instituto de Investigação Científica Tropical.
Henrique Neves tem mostrado trabalho em Portugal (Museu de História Natural e da Ciência, Galeria Foco, Bienal De Cerveira, entre outros), Reino Unido (Belfast, St. Leonard’s, Edimburgo), França (Versalhes) e em Berlim (Lahore), etc. Estudou no Programa Independente da Maumaus e cursou MA em Art History – 20th Century, no Goldsmiths College, University of London. Trabalha ainda com artes cénicas sendo assistente do coreógrafo francês Jérôme Bel. O seu trabalho integra as coleções da Fundação Bienal de Cerveira, Biblioteca de Arte da Fundação C. Gulbenkian e várias coleções privadas.
Foi apoiado pela Fundação C. Gulbenkian e pela DGartes em situações diversas. Em 2016 foi nomeado como um dos finalistas do prémio MAC International 2016 (Belfast, Irlanda do Norte). Em 2020 Neves foi selecionado para a exposição anual da RSA- Royal Scottish Academy, Edimburgo; para o Portuguese Emerging Art (PEA) green edition e para o prémio A Arte Chegou ao Colombo.
Henrique Neves vive e trabalha em Lisboa.
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O artista e o curador estarão presentes para falar um pouco sobre as obras que apresentam. Também iremos comemorar o sexto ano de atividade EMERGE.
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Câmara Municipal de Torres Vedras, A3 – Arte Gráficas, Torres Vedras WEB, Rádio ON.
Marcações para visitas
De terça a sábado.
Marcação para visita guiada de grupos é através dos mesmos contactos.
Número de telefone 919182780 ou por email jorgereis@emerge-ac.pt
Ficha técnica
Organização
EMERGE
Artista
Henrique Neves
curadoria, produção, programação, textos, desenho de exposição e design cultural
Jorge Reis
gestão de projeto
Daniela Ambrósio
montagem
Jorge Reis e Henrique Neves
fotografia
Marisa Bernardes