© Gulbenkian Musica/Vera Marmelo (com alteração por Jorge Reis)
Curadoria de Jorge Reis
Concerto e apresentação das instalações, dia 26 de novembro 2022, sábado, às 11h.
no jardim da Casa Azul ▲
Avenida Tenente Valadim, 17
ao lado do Teatro-cine de Torres Vedras
“Plantas do Deserto”, de Henrique Neves e Maria do Mar, parte da relação entre flora e música conseguida por Walter Zimmerman (Desert Plants, 1975) para ligar natureza às artes plásticas e à música improvisada. Concretamente, os artistas vão realizar duas intervenções no Jardim Azul ✿, projeto curatorial de Jorge Reis, que é um jardim de pequenas dimensões que se sitia na parte frontal da Casa Azul ▲, para explorar o espaço contíguo, os seus aspetos arquitetónicos na sua fronteira com a paisagem natural, memórias e desejos associados aos mesmos. Esta iniciativa materializa-se com um concerto de violino com performance sonora e musical de Maria do Mar e que acontece sobre e em relação com as instalações de papel colocadas de Henrique Neves estabelecendo pontes e sinergias a partir do confronto do que é construído e do que é natural.
As instalações de papel serão deixadas no jardim para continuarem uma metamorfose da matéria numa possível fusão ou distanciamento do espaço onde são apresentadas.
O trabalho reúne artistas com práticas diversas que já trabalharam juntos, realizando um reencontro num espaço em mutação que é habitado por fantasmas e pulsões variadas.
Henrique Neves
www.henriqueneves.com
Tem apresentado trabalho em Portugal ( MUNHAC, Galeria Foco, Bienal De Cerveira) Reino Unido ( Belfast, St Leonards), França (Versalhes) Alemanha (Berlim) Foi um dos finalistas do prémio MAC INTERNATIONAL 2016 (Metropolitan Art Center Belfast, Irlanda do Norte). É um dos artistas selecionados para A ARTE CHEGOU AO COLOMBO, 2020, e EMERGE, Portuguese Emerging Art 2020, (artista selecionado).
Estudou em Lisboa (Programa Independente de Estudos da Maumaus) e Londres (MA ,Art History, 20th Century Goldsmiths College, University of London). Há vários anos que trabalha igualmente como assistente do coreógrafo Jérôme Bel.
O seu trabalho integra as coleções da Bienal de Cerveira, Bilblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, EMERGE e várias coleções privadas. Foi bolseiro da Fundação C. Gulbenkian e da DGartes, em situações diversas.
Maria do Mar
https://www.youtube.com/channel/UCrQdIRojlGHGhjHCztJJeCg
Maria do Mar, violinista, compositora, professora e activista, natural de Lisboa, com um trajecto iniciado na música clássica e ensino, e recentemente em projectos de música experimental e improvisada. Tocou em várias orquestras e foi dirigida por vários maestros dentro e fora do país e leccionou em vários conservatórios e escolas nacionais, onde procurou formas alternativas de ensino. Os seus alunos apresentaram-se com sucesso a solo em concertos e concursos nacionais.
De uma actividade eclética, destacamos participações em, bandas sonoras de filmes nacionais, O Arquiteto, Paulo Rocha (1993), Estive em Lisboa e Lembrei de Você (2018) de José Barahona, Ela é uma Música (2019) de Francisca Marvão, Caos e Afinidade de Pedro Gonçalves (2020), música original para “Há uma profeta nas Olaias, tenham cuidado!” (2021) de Lucas Camargo de Barros. Integrou várias peças de teatro, como o Impromptu de Versalhes de Molière (2016) a solo no Teatro Nacional D. Maria, com encenação de Miguel Loureiro, música para (RE)EXISTIR (RE)ENCONTRAR, de Aldara Bizarro e Sónia Baptista, no Teatro S.Luiz (2022); performances, com Sónia Baptista, Assentar sob as Águas (2016), Maria Radich BooKiNg PoiNt (2017), Solos, Variáveis Azuis Luminosas, em O Armário (2017), Solo para a exposição Casa – Teatro na Galeria A Montanha (2018), Desenhar o Som (2021), no Desvio e Igreja da Misericórdia em Leiria. Este ano estreou com a abertura do Festival Giacometti, a primeira peça do Ciclo Grão – ContrAtempo, na aldeia de Peroguarda, onde cruza linguagens: violino/violeta solo, recolhas, field recordings, participação da comunidade, instalação e vídeo. Tem vários discos editados, saiu no dia 9 de Outubro o primeiro disco de LANTANA, sexteto de mulheres improvisadoras.
Desenvolveu trabalho de improvisação com “Butch” Morris, Miguel Mira, Carlos “Zíngaro”, Sei Miguel, Helena Espvall, Ricardo Freitas, Yaw Tembe, Paulo Chagas, Ernesto Rodrigues, Joelle Léandre, Juan Calvi, Adriano Orrú, Luíz Rocha, Lula Pena, entre outros, apresentando-se em concertos, ciclos e festivais nacionais e internacionais, como MIA, Creative Fest Lisboa e Berlim, Underscore – Festival de Música, Som, Imagem em Movimento e Arquivo, Jazz no Parque de Serralves com Joelle+5, BCN Impro Fest em Barcelona e Festival Urogallo em Léon, Magasessions, Lisboa Soa, Jazz ao Centro em Coimbra, Jazz 2020 na Fundação Calouste Gulbenkian e é membro de vários grupos como LANTANA, Fungaguinhos, Duo Suprasónico, Mayhuma, ou pEntE AtómIco.
Faz programação/curadoria, produção de eventos, destacando-se “Pequenas Notáveis”- Um Mini Festival sobre o Feminino, no bar Pequena Notável em Lisboa (2018), ImproJam,(2018-2020) na Cooperativa Penhasco, Open Call para músicos Queer, Amoras Silvestres, programou duas edições do festival de música, performance, palavra e debate queer, QueerFest (2020-2021). Atualmente faz curadoria com Felice Furioso do Ciclo DeScomposição Transitória na SMUP, desde 2021.
No final do ano de 2019 foi nomeada na revista Jazz.pt, para Melhor Músico ou Grupo Nacional.
Busca no seu trabalho um universo amplo, o desenvolvimento de uma linguagem pessoal, com fronteiras estéticas esbatidas onde se abrem possibilidades transversais e sem limites criativos.
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Câmara Municipal de Torres Vedras, A3 – Arte Gráficas, PERFORMACT, Torres Vedras WEB e Rádio ON.
Ficha técnica
Organização
EMERGE
Artistas
Henrique Neves e Maria do Mar
curadoria, produção, programação, design cultural
Jorge Reis
Assistência à produção
Cassia Andrade
Textos
Henrique Neves e Jorge Reis
gestão de projeto
Daniela Ambrósio
montagem e som
Jorge Reis e Henrique Neves